MOÇÃO DE PESAR – GILVANETE DE SÁ FEITOSA

MOÇÃO DE PESAR – GILVANETE DE SÁ FEITOSA

A Câmara Municipal de Vereadores de Betânia, por iniciativa da Vereadora Presidenta, Núbia de Aguiar Magalhães, externa os mais elevados sentimentos de pesar pelo falecimento de GILVANETE DE SÁ FEITOSA, ocorrido no dia 25 de abril de 2023.

Gilvanete De Sá Feitosa nasceu no dia 16 de Agosto de 1947, no Sítio Juazeiro Verde (saco), na época pertencente ao Município de Custódia-PE; conhecida como “Netinha”, de família humilde eram em 5 irmãos, viveu com muita dificuldade, onde a mesma relata ter comido cuscuz de macambira e xique-xique assado para não passar fome. Na sua adolescência, veio morar na Cidade de Betânia-PE numa casa situada ao lado da igreja de São Lázaro, casa esta comprada pelo seu cunhado João Ferraz, casado com sua irmã Giselda, onde morou por muito tempo com sua mãe e irmã Gildaci, passando a ter uma vida mais tranquila.

Na vida pessoal, tinha muita dedicação e cuidado aos seus familiares e amigos, sempre preocupada com todos, não sossegava enquanto não tinha noticias quando alguém viajava ou demorava a chegar em casa. Não gostava de despedidas, era muito emotiva, quando alguém ia se despedir, a mesma se escondia pra não chorar pois, dizia assim: “Não gosto, me dá um tranca, ai não aguento”, a família brincava: “Pra que esse choro netinha, desse jeito a barragem vai sangrar de tanta lágrima”. Sempre muito alegre e sorridente, não podia ver um forrozinho que começava a se balançar. Lembrava muito da difusora do finado Agildo e da música “Na emenda” que gostava muito. Mesmo agora com problemas para andar, chamava a todos para dançar quando tocava.

Na vida profissional, a mesma trabalhou por longo tempo até se aposentar na Escola Osmar de Sousa Ferraz, era merendeira e também ajudava nos serviços gerais. Quem estudou na Osmar teve o privilégio de degustar seus deliciosos pratos que todos queriam sempre repetir. Nas horas de folga, netinha também costumava fazer seus deliciosos picolés de saquinho e seu famoso doce de ovos para vender. O doce de ovos era muito procurado pelo povo, não sobrava para quem quisesse. A receita era guardada a ‘sete chaves’, ensinada a ela por sua tia Dona Modestina, doceira fina da Cidade.

Nos últimos 3 anos, Gilvanete estava se tratando de problemas de saúde no Recife-PE, morando na casa da sua irmã Gildaci. Chegou com dificuldade para andar devido a uma lesão na medula e vinha se tratando com um Neurologista. Nesse período, mesmo com essa dificuldade continuava alegre, fazia viagens, passeios e era visível sua satisfação. Mas, no último ano devido a um AVC sua situação piorou, ficou internada no leito de hospital por 10 meses em estado vegetativo vindo a falecer.

Fique registrado este póstumo reconhecimento desta Casa de Leis, como uma homenagem a nossa querida amiga, que teve uma vida voltada a dedicação à família e amigos, além de tantas outras pessoas que sempre faziam presença em sua vida. A Sociedade Betaniense, representada neste ato pelo Legislativo Municipal, externa votos de pesar à família enlutada.

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